terça-feira, 16 de agosto de 2011

Teresina Ganhou Museu da Arte Sacra


        Inaugurou ontem (15) o Museu Municipal de Arte Sacra "Dom Paulo Libório" que reúne o maior acervo de indumentárias, imagens, móveis, documentos, biblioteca e peças sacras da Igreja Católica no Piauí. O museu foi criado com a aquisição da casa e do acervo conservado pelo professor Paulo de Tarso Libório, sobrinho do primeiro bispo piauiense.
        Dom Miguel Fenelon Câmara, bispo Emérito de Teresina, juntou-se a vários padres, diáconos e autoridades para prestigiar a inauguração do museu que agora será enriquecido com peças utilizadas por Dom Avelar Brandão Vilella, Dom José Freire Falcão e Dom Sérgio da Rocha. Instalado na Rua Olavo Bilac, 1481, Centro, onde morou Dom Paulo Libório, o museu será administrado pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e terá como diretora Maria Amélia.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Laurenice França, afirmou que o museu é um grande presente para Teresina. Ela disse que a Prefeitura deverá manter permanente parceria com a Diocese de Teresina para a conservação, manutenção e enriquecimento do museu.
O professor Paulo de Tarso Libório, sobrinho de Dom Paulo Libório, destacou a dedicação do arcebispo Dom Sérgio da Rocha na concretização do projeto. Ele agradeceu ao prefeito Elmano Férrer por reconhecer no acervo um grande patrimônio cultural.
"Povo sem museu é povo sem raiz e sem história. Esse é o museu que respira a nossa raiz cristã", declarou o padre Toni Batista, Administrador Diocesano de Teresina. Ele anunciou a doação de peças valiosas como o cajado de Dom Miguel Fenelon Câmara, o anel de bispo de Dom José Freire Falcão, as mitras de Dom Sérgio da Rocha e o breviário de Dom Avelar Brandão Vilella que a partir de agora integrarão o acervo do museu.
O prefeito Elmano Férrer afirmou que Teresina é grata à família de Dom Paulo Libório pela riqueza do museu. Ele explicou que Teresina estava perdendo o acervo para especuladores dos estados da Bahia e Pernambuco interessados na riqueza das peças tão bem preservadas pelo professor Paulo de Tarso Libório.

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